Após o assassinat0 brutal da jovem Laryssa Cristina Agostinho dos Santos, de 21 anos, em uma ciclovia de Caraguatatuba, a Prefeitura tomou uma atitude emergencial para reforçar a iluminação do local. Apesar de ser responsabilidade da Concessionária Tamoios, a ausência de medidas efetivas levou o município a assumir o compromisso de melhorar a segurança da região.
A tragéd1a ocorreu em dezembro de 2024, quando Laryssa desapareceu após sair de seu trabalho em um supermercado. Três dias depois, seu corpo foi encontrado em um matagal às margens da ciclovia, apresentando sinais de vi0lência s£xual. O caso, registrado como feminicídi0, segue sem solução definitiva, com exames de DNA ainda em andamento.
Indignada com a situação, a população local clama por justiça e medidas concretas para prevenir novos crim£s. Uma nova manifestação foi organizada para o próximo sábado, dia 1º de fevereiro, às 17h, no local onde o corpo de Laryssa foi encontrado. Familiares, amigos e ativistas se unirão para exigir respostas e cobrar o fim do descaso com a segurança pública.
O deputado estadual Márcio Nakashima, conhecido por sua atuação em defesa das mulheres, tem acompanhado o caso e protocolou um pedido no Instituto de Criminalística para acelerar os laudos periciais. Nakashima também tem oferecido apoio jurídico e psicológico à família da jovem, destacando a urgência de respostas concretas. “Quero saber quem matou minha filha”, desabafou Shirley, mãe de Laryssa.
A m0rte da jovem também trouxe à tona questões sobre a responsabilidade da Concessionária Tamoios na manutenção e iluminação da ciclovia. Segundo a Prefeitura, a decisão de reforçar a iluminação reflete a necessidade de agir imediatamente para garantir a segurança dos moradores, sem depender de terceiros. A medida foi bem recebida pela população, mas considerada insuficiente diante da gravidade da situação.
A manifestação não será apenas um ato de luto, mas também uma demonstração de resistência. Moradores e organizações sociais exigem que medidas mais amplas sejam implementadas para coibir a violência e garantir o direito à segurança, especialmente para as mulheres. O caso de Laryssa se tornou um marco na luta por justiça e pela responsabilidade de autoridades e concessionárias.
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