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Meu Celular de Volta: Mais de 500 aparelhos furtados ou roubados na Grande Ilha são devolvidos

Programa é uma iniciativa do Governo do Maranhão, coordenado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e executado pela Polícia Civil com obje...

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Maranhão
07/11/2024 às 19h11
Meu Celular de Volta: Mais de 500 aparelhos furtados ou roubados na Grande Ilha são devolvidos
- Governo do Maranhão devolveu mais de 500 celulares furtados ou roubados aos verdadeiros donos (Foto: Brunno Carvalho)

“A gente nunca quer ser roubada, mas agora temos a certeza que, se acontecer, vamos recuperar nosso celular”, disse a recepcionista Maria Nilza Diniz, 45 anos, que chegou cedo ao Ginásio Costa Rodrigues, em São Luís, nesta quinta-feira (5). Ela está entre as mais de 500 pessoas para quem o Governo do Maranhão devolveu seus aparelhos celulares. A ação faz parte do programa Meu Celular de Volta, que reforça as ações de segurança pública contra este tipo de crime no estado.

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O programa Meu Celular de Volta é uma iniciativa do Governo do Maranhão, coordenado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) e executado pela Polícia Civil do Maranhão, com o objetivo de combater roubos e furtos de dispositivos móveis. Além disso, o programa visa coibir o comércio ilegal de celulares já que os aparelhos são rastreados e os usuários, após identificados, são intimados pela polícia a entregá-los.

Durante a devolução dos aparelhos o governador Carlos Brandão ressaltou que a medida é resultado dos investimentos em tecnologia e do trabalho de inteligência da Polícia Civil do Maranhão.

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“Com essa medida vamos coibir esse tipo de crime porque os bandidos não vão ter para quem vender os aparelhos já que eles serão rastreados pela polícia e quem estiver de posse vai ser intimado para devolvê-los. Com isso vamos garantir que o celular fique no bolso do cidadão que comprou”, disse o governador.

Os celulares devolvidos foram apreendidos pelos policiais durante dois mutirões realizados na Grande Ilha, para os quais foram intimadas duas mil pessoas. Os aparelhos estavam registrados como perdidos, furtados ou roubados, e o rastreamento foi possível a partir do número de IMEI, informado no registro do Boletim de Ocorrência (BO).

O secretário de Estado de Segurança Pública, Maurício Martins, informou que ainda este mês a ação chega ao município de Imperatriz. “Recuperamos mais de 500 celulares apenas em dois mutirões. Este número é igual ao total de recuperações que fizemos de janeiro a agosto deste ano. Portanto, esta ação concentrada já se mostrou exitosa. Por isso, vamos iniciar a interiorização do programa, começando por Imperatriz ainda este mês e depois seguindo para as demais cidades do estado”, disse.

O delegado-geral de Polícia Civil, Manoel Almeida Neto, ressaltou que a recuperação de celulares perdidos, furtados e roubados já é feita de forma rotineira, desde que o cidadão tenha registrado o BO.

“A ação hoje é apenas o encerramento deste primeiro ciclo do programa, que vai continuar com outras etapas como a identificação e buscas em pontos que comercializam esses telefones oriundos de furtos ou roubos. Por isso, é fundamental que o cidadão que perca o seu aparelho ou seja furtado ou roubado registre o Boletim de Ocorrência e informe o número IMEI do aparelho, pois é partir desta informação que fazemos o rastreio”, afirmou.

Devolução do aparelho ao cidadão

E foi justamente o que fez a recepcionista Maria Nilza Diniz, 45 anos, após ter seu aparelho roubado em junho deste ano quando estava saindo de casa, no bairro Vila Embratel, para o trabalho. “Fui assaltada por volta de 5h40 da manhã por um homem em uma motocicleta. No mesmo dia registrei o BO, mas confesso que não tinha esperança de recuperar o aparelho. Então, quando recebi a convocação para hoje eu fiquei muito feliz”, contou.

O promotor de vendas Wemerson Pereira Muniz, 30 anos, morador do Jardim Tropical 1, também ficou feliz ao saber que iria recuperar o antigo aparelho. “Eu estava fazendo um extra como motorista de aplicativo e, quando cheguei ao local da corrida, fui rendido por dois caras, que levaram meu celular. Registrei o BO e fiquei aguardando. E hoje estou aqui recuperando meu aparelho. Por isso, quero parabenizar o Governo do Maranhão por essa iniciativa”, comentou.

Já a técnica de enfermagem Maria Medeiros, 30 anos, moradora da Estrada de Ribamar se disse arrependida de ter registrado apenas um BO. É que ela teve dois celulares roubados em poucos meses, mas registrou o BO apenas do primeiro aparelho, que ela recuperou hoje.

“Eu tive meu celular roubado durante um assalto a ônibus. O assaltante colocou a faca no meu pescoço e levou meu aparelho. Registrei o BO e um tempo depois comprei um novo, que também foi roubado, mas dessa vez não fiz o BO porque achei que não valia à pena. Mas estou feliz porque estou recebendo um dos meus aparelhos. Essa iniciativa é muito importante. Acredito que vai ajudar a diminuir esse tipo de roubo”, disse.

Meu Celular de Volta

O programa Meu Celular de Volta segue o modelo e a tecnologia da Secretaria de Segurança Pública do Piauí para recuperação de celulares com registro de perda, furto ou roubo. No Maranhão, em menos de um mês de implantação o programa obteve uma recuperação recorde e foi destaque na imprensa nacional.

O primeiro ciclo do programa abrangeu os municípios que compõem a Grande Ilha: São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.

“Novas intimações continuarão sendo realizadas, assim como operações policiais para cumprir mandados judiciais visando recuperar mais aparelhos perdidos, furtados ou roubados e, principalmente, reduzir ainda mais o índice de roubos e furtos de celulares no Maranhão, que registrou uma queda de 15% entre janeiro e setembro deste ano, representando menos 2.400 aparelhos em relação ao mesmo período do ano passado”, enfatizou o delegado Luigi Conte, coordenador do programa.

O programa visa reduzir crimes como roubos, furtos e assaltos a coletivos, além de desestimular a comercialização de aparelhos de origem ilícita, diminuindo também a ocorrência de crimes transversais, uma vez que celulares roubados costumam conter aplicativos de bancos, senhas e dados pessoais, facilitando fraudes financeiras, golpes e outros delitos.

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